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Promessa cumprida:"Com o Espírito Santo não se brinca" Por Avelino Teixeira Sol Português
Muitos portugueses a viver em Portugal e na diáspora estão em plena celebração da Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, o Divino Espírito Santo, seguindo os passos da rainha Santa Isabel que em Alenquer, em 1321, instituiu a sua Irmandade. No passado domingo (30) foi a vez da Mordomia do Divino Espírito Santo da Paróquia Portuguesa de S. José, em Oakville – constituída em 1971 pelo saudoso Ernesto Pereira, quando a missa em português era então celebrada na Igreja de Saint James – efectuar a Terceira Dominga a cargo da família Machado, em honra e cumprimento de Jorge Machado, falecido a 13 de Setembro de 2021. A missa solene celebrada pelo reverendo Fernando Pinto – que será homenageado a 22 de Julho no Clube Português de Mississauga e se aposentará a 28 de Julho. sendo substituído pelo Padre David Ávila – foi acompanhada de cânticos eucarísticos interpretados pelas vozes de quatro homens e seis mulheres, ensaiadas a preceito por José Câmara e Tony Silveira. Durante a homilia o oficiante, reconhecido e admirado pregador, fez questão de lembrar que só o amor, a caridade e a fé em Deus é que unirão as diferentes raças que povoam o mundo em que vivemos, cada vez mais atormentado por indivíduos tiranos, pretensiosos e desrespeitadores dos direitos humanos. Após a coroação, os coroados seguidos pelos fiéis seguiram para o salão da igreja onde lhes foi servido um almoço cuja ementa, como habitualmente, foi constituída pelas tradicionais sopas do Espírito Santo, carne assada com batatas, pão-de-leite e vinho de cheiro bem à moda dos Açores. Antes da refeição, Phillis Machado, emocionada, fez as honras da casa agradecendo a presença de todos e fez questão de referir as palavras do seu saudoso avô materno, que nunca esqueceu: "Com o Espírito Santo não se brinca". O padre Fernando Pinto abençoou então o almoço, agradeceu o apoio dos paroquianos e apelou aos jovens para se envolverem na mordomia desta Irmandade, para que a mesma se fortaleça e tenha continuidade. O prelado sugeriu mesmo que a igreja se deveria envolver mais no culto ao Divino Espírito Santo e mais tarde, como que a dar o exemplo, ele próprio haveria de arrematar vários artigos que foram oferecidos pelos convivas a favor do dispêndio do evento. Antes e depois do almoço, António Cordeiro, Carlos Martins e Ramiro Nunes, acompanhados por Carlos Rita no acordeão e Paulo Paiva na viola regional, trajando a capa dos foliões à moda micaelense, improvisaram várias cantigas elucidando os convivas sobre a tradição e a religiosidade da festa que foi conduzida por António Silveira, que também proporcionou o som. | ||||
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